SBC – SP

Acompanhante Terapêutico

O acompanhante terapêutico ajuda o paciente a entender as regras da sociedade e ensina maneiras apropriadas de expressar seus sentimentos e emoções.

O que é um
Acompanhante Terapêutico?

O Acompanhante terapêutico (AT) é o profissional responsável por realizar a intervenção, diretamente com o paciente no ambiente clínico, escolar ou domiciliar. O AT é quem aplica os programas comportamentais desenvolvidos de acordo com os objetivos terapêuticos, a partir do Plano de Ensino Individualizado do paciente.

O objetivo de sua prática consiste no ensino de novos comportamentos, visando o aumento do repertório comportamental do paciente em relação à déficits em habilidades nas diferentes áreas do desenvolvimento, assim como, na diminuição de excessos comportamentais que possam interferir ou trazer prejuízos e ele.

Esses profissionais têm a responsabilidade de promover inclusão, aspectos da comunicação, interação social, e aprendizagem.

Sendo profissionais da área da saúde ou educação, treinados em Análise do Comportamento Aplicada.

O AT atua indispensavelmente mediante a supervisão de um coordenador responsável pelo processo de intervenção, seguindo o plano e protocolo de conduta destinado ao paciente que atende.

Como funciona o tratamento?

Na Arte Psico, o acompanhamento terapêutico se dá de acordo com as necessidades da criança, sendo direcionado para a escola, casa ou clínica. O Acompanhamento é iniciado após uma entrevista inicial com a família, seguido do processo de avaliação comportamental. Posteriormente, é elaborado um Plano de Intervenção Comportamental (PIC) com os objetivos que serão trabalhados nas sessões.

O profissional escalado para atender o paciente irá antes de tudo passar por um treinamento interno (teórico e prático) e posteriormente irá entender e estudar o caso juntamente ao Coordenador Responsável.

O AT faz o acompanhamento com a carga horário prevista e uma vez na semana, dispõe de um período para fazer supervisão presencial com o Coordenador Responsável e as Especialistas do caso.

O AT irá realizar a aplicação direta dos programas comportamentais, a coleta de dados em folhas de registro, participar assiduamente da supervisão, elaborar relatórios trimestrais que serão entregues a família, atualizar os dados dos programas de cada habilidade em gráficos, como também e elaboração de recursos para utilizar em contexto de sessão.

Todo o tratamento é baseado na intervenção em Análise do Comportamento Aplicada, nos resultados da avaliação de repertório, e no Plano de Intervenção Comportamental (PIC), que são realizados e revistos a cada 01 ano.

Quando devo procurar um Acompanhante Terapêutico e para quem é indicado?

É recomendável a procura de um profissional especializado ao notar possíveis atrasos do ponto de vista do desenvolvimento infantil, como por exemplo:

O AT é indicado para indivíduos que apresentam atrasos no desenvolvimento, de comportamentos em defasagem, sejam eles nas áreas de comunicação, no âmbito social, cognição, do brincar ou de autocuidado ou também, para indivíduos que apresentam excessos comportamentais, visto que o AT conseguirá trabalhar no manejo comportamental de acordo com as orientações do supervisor.

Quais avaliações são realizadas dentro dessa especialidade?

VB-MAPP, ABLLS-R, Socially Savvy e Social Skills Solutions.

Faz parte também do processo de avaliação, entrevistas indiretas com os responsáveis e a observação direta do paciente.

O processo de avaliação pode ser realizado tanto para a identificação de defasagens de habilidades no desenvolvimento, como também, na observação de comportamentos interferentes em excesso, com o foco de analisar possíveis funções que mantem determinado comportamento, para que possam ser elaboradas as estratégias de intervenção adequadas.

É importante ressaltar que o processo de avaliação não é realizado pelo AT, mas sim, pelo analista do comportamento responsável do caso.

Quais os Benefícios do Tratamento com Acompanhante Terapêutico?

O tratamento baseado na intervenção em terapia ABA pode trazer benefícios no que diz respeito ao ganho de habilidades necessárias a serem desenvolvidas com a criança, na aprendizagem de novos comportamentos e na diminuição de comportamentos excessivos que possam acarretar prejuízos ao paciente.

No contexto escolar, por exemplo, o AT realiza a mediação do paciente com os outros colegas, de modo a fornecer suporte para que a criança consiga interagir com os pares, brincar, compartilhar a atenção, conversar, fazer pedidos.

A intervenção é planejada de modo que o AT ofereça um nível de suporte à criança, apresentando instruções e modelos, de modo a aproveitar as oportunidades de ensino existentes nesse contexto de intervenção e gradativamente, diminua esse nível de ajuda, ao ponto da criança conseguir apresentar de forma independente, comportamentos e habilidades ensinadas.